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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Inicio dos tratamentos – quimioterapia

Bem, após algum tempo sem escrever, hoje voltei para vos relatar o início da cura, ou seja os tratamentos de quimioterapia.
Ainda andava à deriva do que se tratava, concretamente a doença, não tinha grandes noções sobre tal, sempre a levei como não sendo de grande gravidade.
Uma das noções, relativamente ao tratamento, que eu tinha, era que o cabelo iria cair e sabia, porque numa visita do Dr. Aveiro (Oncologista), este informou-me que o cabelo iria cair, com toda a certeza. Assim, na mesma visita, já falou que antes de iniciar os tratamentos, teria que submeter-me a alguns exames para estudar o meu organismo e dar o melhor tratamento, em função do meu estado.
Entre 3 a 4 dias, realizei os referidos exames. Contudo, eu própria insistia que queria continuar, independentemente dos exames, a ir ao “ginásio” do hospital para fazer a reabilitação e continuar a ganhar força/equilíbrio e poder voltar a andar.
Então, num dia, cumpri um dos exames que é dos mais comuns, a recolha de sangue.
No dia seguinte, realizei um dos mais complicados, a endoscopia (exame que não sabia o que era). Isto é um exame ao estômago que passa por introduzirem um tubo pela boca, que desce pelo esófago, até ao estômago para assim poderem observar esófago e do mesmo modo, o estado do estômago para ver se está fragilizado ou não, porque a quimio é forte e poderia trazer outros problemas. No exame, o tubo leva uma espécie de “câmara” que assim mostra num ecrã as imagens. Concretamente é um endoscópio que é um aparelho que consta basicamente de uma fonte de luz e alguma forma de visualização da imagem. Neste exame, mostrei a gana/vontade que tinha para voltar a andar, porque foi o seguinte: cheguei ao local, pela manhã, onde se realizam os exames endoscópicos e perguntaram se queria fazer com ou sem anestesia. Como metia a palavra anestesia pensei que não poderia realizar a reabilitação, depois do exame. Então, perguntei se fosse com anestesia se poderia fazer fisioterapia, responderam que, em principio não, porque a reabilitação requer algum esforço, e com anestesia teria que estar algum tempo de descanso. Então, decidi, realizar normalmente fosse o que fosse. Correu bem, mas o mais complicado era sentir o tubo a entrar e ter que respirar…Mas consegui e daí a 1h já estava a fazer fisioterapia. Hoje em dia, acho que não conseguia o fazer sem anestesia para ajudar.
Faltando um dos exames, cumpri-o no dia seguinte, que foi mesmo o Dr. Aveiro juntamente com um enfermeiro que o realizaram, que passou por introduzir, após anestesiar a zona, uma agulha na ponta de uma seringa, no osso da anca. Seguidamente, o médico aspirou com a seringa uma pequena quantidade da medula óssea mole, para exame ao microscópio. Relativamente a medula óssea, estava tudo bem, pois Graças a Deus, não precisei de transplante.
Portanto, com todos os exames cumpridos, chegou a sexta-feira, então iria passar o fim-de-semana e na terça-feira seguinte, principiava os tratamentos.
Chegando ao dia 6 de Novembro, iniciei os tratamentos, não no serviço de hemato-oncologia onde estava internado (8º andar), mas sim numa zona que é o hospital de dia. Iniciei com algum receio, porque os enfermeiros disseram que poderia sentir náuseas e vómitos. O tratamento era feito através do método intra-venoso, ou seja líquidos a correr nas veias. Em primeiro lugar, era colocado um soro, para limpar a veia e esse ficava sempre a correr até ao final do tratamento. À posteriori, colocaram um frasco de medicação para evitar náuseas e vómitos. Então de seguida, colocaram a verdadeira quimioterapia, um de cor amarela e quando este terminou, colocaram um outro líquido de cor vermelha. Após terminar, ficou algum tempo o soro a correr para limpar as veias e terminei o tratamento que levou cerca de 2 a 3 horas de tempo. Correu tudo bem, até porque não é doloroso o tempo que é administrado o tratamento
Bem, não me alongarei muito mais, no próximo relatarei os dias seguintes, e se senti alguns efeitos secundários, como também descreverei mais alguns tratamentos.
Abraço

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Mudança, para o serviço de hemato – oncologia

Como vos falei, em posts anteriores, iria mudar de serviço, do 7º andar (neurocirurgia) para o 8º andar (hemato - oncologia). Então, esta transferência de serviço, aconteceu no dia 25 de Outubro. E assim já tinham passado, precisamente, 12 dias desde o 13 de Outubro – dia da operação.
O método a usar na mudança, foi a cadeira de rodas, já que não tinha força suficiente, nem podia fazer muito esforço para me movimentar de pé nesta altura. Assim sendo, este era o meio que utilizava nesta fase para caminhar num espaço mais longo.
Quando lá cheguei e entrei na minha enfermaria (quarto) enfrentei-me com um rapaz ligado a fios e com medicamentos a correr nas veias…deduzi, logo que seria um dos medicamentos para tratamento da doença – tumor. Até poderia não ser e eu estar errado no pensamento, pois poderiam ser outros inúmeros medicamentos intravenosos para outro efeito. Porém, com o passar do tempo fomos falando um com o outro e afinal era mesmo o que tinha em mente, tratamentos para combater a doença.
Nos primeiros dias neste andar, fui observado várias vezes pelo Dr. Aveiro e a sua equipa, com o objectivo de analisar o meu caso e do mesmo modo, ver se o organismo estaria preparado para receber os devidos tratamentos. Também realizei alguns exames para melhor estudo.Contudo, durante estes dias, continuava a cumprir exercícios de recuperação a nível físico, principalmente a dar alguns passos, mesmo com ajuda de terceiros, uma vez que gostava muito de andar e era o que mais queria, embora fosse extremamente complicado.
Passados alguns dias deparei-me com uma situação menos boa. Deu entrada no mesmo quarto, um senhor que falava muito bem, andava, mas cada dia que passava via-o mais abatido, deixando de comer e etc. Começou a sofrer de dores, que nem os medicamentos acalmavam. Com esta situação, incomodava-me imenso para descansar durante a noite. Então decidi pedir a uma enfermeira, se era possível mudar-me de quarto, nem que fosse para o isolamento, uma vez que estava sem doentes, pois sentia um mal-estar ao ver uma situação daquelas. Mas esta enfermeira recusou e disse-me que tinha que aprender a viver estas situações normais da vida, como também ver alguém a falecer! Infelizmente, há pessoas sem sensibilidade e sem bom coração. Mais uma noite, com o senhor a sofrer, voltei a pedir para mudar de quarto, mas, agora com um enfermeiro, este aceitou logo e falou que não devia estar a ver tais situações, pois assim afligia-me e só fazia mal. Logo, no mesmo dia, sem perda de tempo, mudei de quarto. No dia seguinte, soube que o referido senhor tinha falecido. O que me pôs um pouco mal, a pensar várias coisas, mas também logo pensei que cada caso é um caso e é assim que deveremos pensar.
À posteriori, fui encaminhado para a Dr.ª Luísa de reabilitação me avaliar e depois uma fisioterapeuta, que no meu caso era a fisioterapeuta Fátima para me acompanhar/orientar e adoptar os melhores exercícios para a recuperação. Aqui sim, iria principiar a verdadeira recuperação física, pois estaria acompanhado por fisioterapeutas profissionais.
Nesta altura, sentia-me mais confiante para enfrentar os obstáculos que faltavam ultrapassar, por estar a iniciar a recuperação junto de profissionais e por sentir que voltaria a andar. Por tudo, queria sair o mais rápido possível da cadeira de rodas, porque tendo um irmão nessa situação, desde nascença e, também conhecendo várias pessoas, sei o complicado que é.
Bem, amigo por hoje será tudo. No próximo, relato-vos mais alguns passos na minha caminhada da recuperação, como também irei falar-vos do primeiro tratamento.
Abraço

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

13 de Outubro…2anos

Nossa Senhora de Fátima

Este post de hoje, é simples, apenas para descrever que faz, precisamente, 2anos, que fui sujeito a intervenção cirúrgica. Hoje agradeço, por ter sido operado no dia em que se celebra o dia de Nossa Senhora de Fátima – 13 de Outubro.
Portanto, sinto que N.S. de Fátima estava ao meu lado durante a cirurgia complicada e de algum risco. O mais importante é hoje estar bem, já ando normalmente, do mesmo modo que já terminei os tratamentos de quimioterapia a algum tempo…Graças a Deus. Obrigado.
Rezai por N.S. Fátima… Ela esta sempre connosco.
Continuem passando, por cá, que irei descrever mais passos da recuperação, fazendo ligação com as escritas anteriores.
Abraço

sábado, 11 de outubro de 2008

Continuando a recuperação…

Hoje, estou de volta, como prometido e assim avançar no tema do meu blog.
Passados dois dias, dos oito, em que permaneci no 7º andar, estava tudo a correr como previsto. Neste serviço, tal como no 1ºandar, continuei com a reabilitação ligeira à respiração, que como o próprio nome indica, era para melhorar a parte respiratória e a zona torácica (pulmões concretamente). Também dei continuidade aos exercícios das pernas, para que começasse a ganhar força (músculo) e poder voltar a andar.
No dia seguinte, foi o dia de observar se a bexiga reagiria sem algália. Então, a enfermeira retirou a algália e bebi uma certa quantidade de água, para depois ver se sentiria a vontade de urinar. Caso sentisse a dor para urinar era bom sinal, isto porque queria dizer que tinha controlo sobre a bexiga e tudo estava bem. Se, por outro lado a urina saísse sem me aperceber, era sinal que algo estava mal, pois não tinha sensibilidade na bexiga.
À posteriori, passados aproximadamente 30minutos, senti vontade, Graças a Deus. Estava tudo bem e conseguia controlar a bexiga. Fiquei extremamente contente…iupi, até a enfermeira me deu os parabéns. Ainda bem, estava a recuperar sem problemas. Já não me encontrava ligado a nada, incluindo fios, a máscara de oxigénio também já não era necessária e livrei-me da algália, depois de algumas semanas.
Porém, neste momento o único objectivo era ter força de vontade e fazer tudo o que estivesse ao meu alcance para ultrapassar os restantes obstáculos, para poder voltar a andar livremente, o que iria demorar alguns bons tempos. Nada me dizia o contrário, os médicos sempre transmitiram que tinha grandes probabilidades de voltar a andar normalmente. E quando assim é, temos que ter muita força de vontade, porque nós trabalhamos para a recuperação com ajuda de quem sabe e quem é especializado.
O resto dos dias no 7º andar foi continuar a reabilitação, com vários exercícios na cama, uma vez que não me equilibrava de pé. Contudo, de vez em quando, ia dando alguns passos, era muito complicado, o que parece mentira que andava tão bem e ser complicado dar meia dúzia de passos. Porém estes passos, só os dava com ajuda de terceiros e com ajuda do andarilho.
Quando pretendesse sair do quarto e andar um pouco…podia, mas neste período a maior parte das vezes, deslocava-me na cadeira de rodas, embora como já descrevi, ia dando alguns passos mas só com o andarilho, só que nesta altura cansava-me um pouco.
Faltando retirar os restantes 15 pontos, que no total eram 30, da cicatriz, foi altura de os remover e assim foi…cada dia que passava via-me mais feliz e recuperado.
O mais stressante era estar dentro de um hospital, mas ao menos via que estava melhor que antes e que tudo iria correr bem.
Passados os oito dias no 7º andar, muito acarinhado e bem tratado por toda a equipa médica, enfermagem, auxiliares, iria mudar de serviço novamente para o 8ºandar, só que para outro serviço que não o de otorrinolaringologia, onde estive no principio. A partir da mudança iria ser acompanhado pelo Dr. Aveiro e assim tratar da doença (tumor). E do mesmo modo, iria continuar a reabilitação, que como é lógico nesta fase não poderia interromper os exercícios, mas com outros enfermeiros.
Bem, por hoje será tudo, no próximo relato-vos os próximos passos da recuperação.
Abraço

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

De volta ao 7º andar…

Após ausência na minha escrita no blog, estou de volta para vos relatar mais alguns passos importantes na minha longa caminhada.
Continuando, regressei ao 7º andar – serviço de neurocirurgia, onde estava antes da cirurgia a que foi sujeito. Permaneci, no referido andar cerca de 8 dias, para melhor vigilância por parte dos médicos que me operaram e assim observarem como estava a recuperar, principalmente o andar, pois tive que aprender a andar, devido aos problemas já mencionados, em posts anteriores.
Da mesma forma, que ainda faltava retirar os 30 (!) pontos da cicatriz, como também faltava observar com grande atenção e expectativa como reagiria a bexiga, depois de algum tempo algaliado. Este ponto, era importante porque ao estarmos algum tempo com algália, a bexiga pode habituar-se e ser difícil voltar a urinar normalmente. Caso não acontecesse seria preciso fazer alguns exercícios (treinos) à bexiga.
No 7º andar, comecei a reabilitação com enfermeiros especializados nesta área, parecido ao que já tinha iniciado no 1º andar. Então, todos os dias pela manhã, realizava vários exercícios, mesmo deitado na cama, como levantar/baixar os braços, e fazia o mesmo processo com as pernas, embora sentisse grandes dificuldades, isto por não ter força nas pernas. Eram os possíveis, uma vez que ainda não me equilibrava em pé, contudo com o passar do tempo (muitos dias de reabilitação), iria melhorar. Do mesmo modo, que também fazia alguns exercícios a nível da respiração, para melhoramento da zona torácica.
Neste momento, já me sentia melhor, pois já não sentia tanto o receio de me movimentar e principalmente já conseguia me pôr numa cadeira de rodas para ir ao banho, principalmente para tomar um duche de chuveiro o que era óptimo, porque antes os duches eram na cama, o que torna extremamente inconfortável, mas não havia outra maneira.
Passados dois dias, principiaram por retirar alguns dos pontos da cicatriz, que no caso foram 15 pontos – metade. Também recebi a visita dos Drs. Pedro Lima e Gil Bebiano, que me informaram que tudo estava a correr a 100% e que apenas faltava ver como responderia a bexiga quando retirassem a algalia, o que iria acontecer no dia seguinte. Ao mesmo tempo, os médicos disseram que daí uns dias mudaria novamente de serviço. E que a partir daí seria acompanhado pelo Dr. Aveiro! Embora já me tivessem informado tal situação antes da operação, nunca questionei verdadeiramente qual a especialidade do Dr. Aveiro, também porque só pensava em recuperar e voltar a andar.
Pela tarde estava no quarto com meu pai, minha mãe e namorada e decidi perguntar o que seria que esse Dr. iria me tratar?! Então, que me meu pai respondeu que iria tratar do tumor que tinha na vértebra, que no meu caso seria um linfoma…!! A família já sabia, pois os Drs. tinham falado com eles, mas nunca me disseram, talvez uma maneira de me proteger. Para ser sincero, não me assustei ao saber que tinha um cancro para tratar, talvez por ignorância, por não estar informado e nem ouvia falar muito sobre a doença, talvez porque nunca tinha tido ninguém chegado com esse problema. Levei essa palavra (doença - cancro) como uma doença normal sem grandes riscos.
Porém, com o passar do tempo foi me informando, como é normal, e fui “caindo” em mim e apercebendo que é uma doença complicada, mas com grandes probabilidades de cura.
Amigo, por hoje será tudo, não me alongarei muito mais. No próximo relato-vos a fase em que me fui retirada a algália, como também continuava a reabilitação para voltar a andar.
Abraço

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Recuperação…a nível físico

Legenda: Andarilho

Voltei para relatar mais alguns passos nesta longa caminhada de recuperação.
Na segunda-feira, pela manhã, iniciou-se a verdadeira recuperação, especialmente a nível físico, com uma enfermeira fisioterapeuta. E logo no início dos exercícios de reabilitação, esforcei-me ao máximo para voltar a andar, pois não queria ver-me para sempre numa cadeira de rodas, uma vez que tenho um irmão numa cadeira de rodas, sei o que é complicado essa situação. O primeiro dia de exercícios, foi dedicado a tirar a máscara e ganhar força nos pulmões, para que permitisse respirar sem ajuda de métodos (máscara). Resumindo “aprendi” a respirar. Também outro exercício foi começar a movimentar o braço do lado da operação, pois tinha medo de mexê-lo. Embora custasse muito, tinha que ser, porque o bem era para mim. Contudo, ainda permaneci com a máscara como auxílio para respirar…mas por vezes durante o dia já retirava…não por muito tempo. No mesmo dia pela tarde, o Dr. Brazão visitou-me e observou o dreno, porém ainda não estava nas condições adequadas para ser retirado e informou-me que no dia seguinte retirava-o e em princípio voltaria ao 7º andar. Foi neste mesmo dia (segunda-feira) que comi pela primeira vez após a cirurgia, sendo que principiei por ingerir comidas líquidas, como purés, chás e etc. Tinha que ser alimentos leves para ver como reagia o estômago. Se não vomitasse estava tudo bem…e graças a Deus o estômago reagiu na perfeição.
Chegando a terça-feira, foi o dia mais alegre/emocionante, isto porque realizei o primeiro levantamento da cama e dei os primeiros passos, embora com imensa dificuldade e sem grande controlo das pernas e dos pés. Digo-vos que em apenas 10 passos, suava e transpirava imenso, quase tanto como estar a jogar futebol e para os referidos passos demorei aproximadamente 5minutos. Era mesmo extremamente complicado andar…parece mentira que quando nos acontece estas situações seja tão complicado voltar a andar! Contudo, o importante estava a ser cumprido, que era dar alguns passos. Sendo que não posso deixar de escrever e relatar que para andar, era com a ajuda de um andarilho, como podem observar na imagem. Voltando a receber o médico, como estava o previsto para ver se retirava o dreno, ele visitou-me…mas o dreno ainda não se apresentava a 100% para retirar e assim não voltaria para o 7º andar. O que me deixou algo abatido pois era incómodo tal tubo nos pulmões, mas por outro lado estava feliz por ter conseguido dar os primeiros passos.
Na quarta-feira, cumpri um raio-x para analisarem a prótese e ao mesmo tempo para ver se o dreno estava em condições de ser retirado. À posteriori, realizei mais alguns exercícios de reabilitação, tanto na respiração, como nos movimentos do braço e também deslocar-me pelos meus próprios pés, e como é óbvio com ajuda do andarilho. Mais tarde o médico falou comigo, disse que tinha analisado o raio-x e disse-me também que o dreno iria ser removido. Também retiraram outros fios de controlo do coração, entre outros. Assim já me encontrava mais livre de tanto “sufoco” de fios, só permanecia com a máscara na cabeceira e não na cara, e só estava para um caso de sentir falta de oxigénio ou algo do género…o que não aconteceu.
Após isto, a parte torácica estava tudo bem, agora restava ultrapassar outros obstáculos. Pela tarde, transferiram-me para o 7ºandar, onde tinha um quarto só para mim, como o Dr. Gil Bebiano tinha prometido. Todavia, para ir do 1º para o 7º andar, foi deitado na cama, pois ainda não conseguia caminhar tanto.
Bem, por hoje será tudo, no próximo falo-vos quais eram os outros obstáculos e também como soube da verdadeira doença.

Abraço

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Resposta ao leitor

Amigo, estou com o mesmo problema, mal posso dormir... doi muito mesmo pra tragar!! o que voce fez para melhorar?
muito obrigado


Obrigado, antes de mais, pela sua participação.
Relativamente a sua questão, quando comecei a sentir sensações na garganta e nariz e à posteriori iam piorando, procurei logo um medico especialista em otorrinolaringologia. E é o conselho que lhe dou, porque deve ser avaliado por um especialista e analisar a sua situação. Mas enquanto, não tem consulta o melhor talvez seja, ir a uma farmácia e comprar um daqueles desinfectantes orais, para lavar a boca. Todavia, ao comprar aconselhe-se e peça informações ao farmacêutico, qual o melhor desinfectante para seu caso.
No meu caso, não fiz nada de mais, até porque não devemos tomar medicamentos sem serem prescritos pelos médicos. O que fiz, realmente fui, o que já referi anteriormente procurei um especialista em otorrinolaringologia.
Cumprimentos, qualquer dúvida pergunte e tentarei ajudá-lo.
E que melhore rapidamente.

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