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terça-feira, 29 de julho de 2008

Respondendo a um leitor…

Olá, desculpe o meu português.Pergunto-me se você foi operado pelo neurocirujao Dr. Gil Bebiano Se assim for, é muito atrasado -após a primeira consulta- ser operado? Tenho família que já consultou com ele, mas agora e necessário esperar 3 meses para mostrar os exames realizados, não é isto demasiado tempo, costuma ser assim? Aprecio as suas informações.


Olá, antes de mais, agradeço o seu comentário.
O Dr. que me acompanhou foi o neurocirurgião Pedro Lima. Porém, as operações, desta especialidade geralmente são realizadas em conjunto entre o Dr. Pedro Lima e o Dr. Gil Bebiano, porque trabalham os dois como equipa. Relativamente à sua pergunta se fui operado após primeira consulta, eu não foi operado logo após a 1ª consulta. Estive cerca de 15 dias internado no Hospital Cruz de Carvalho no 7º andar, serviço de neurocirurgia, para realizar vários exames e estudarem o que se passava comigo.
Mas antes já tinha estado, internado no 8º andar e depois fui transferido para o 7ºandar como pode ler em posts anteriores.
Quanto ao esperar 3 meses, isso depende das situações. Não sei que tipo de problema tem o seu familiar.
Contudo, posso afirmar-lhe que são Drs. muito profissionais, muito bons e que dou Graças a Deus por ter sido operado por eles em conjunto.
Cumprimentos, qualquer dúvida pergunte e tentarei ajudá-lo. As melhoras para o seu familiar.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Inicio da recuperação…1ºandar

Depois de algum tempo de ausência, voltei para dar continuidade à minha escrita. Avançando, após a primeira noite, da cirurgia pela manhã recebi a visita do Dr. Eduardo, médico que me acompanhou sempre com o objectivo de “adormecer” as dores. E visitou-me para observar como estava após as primeiras horas de recuperação e ao mesmo tempo, perguntar-me se sentia dores relativas à operação…mas depois da operação nunca mais senti a mínima dor na coluna. Como antes da operação não mexia, nem sentia as pernas, então o referido médico fez-me um teste: fez cócegas nos pés, com o objectivo de o pé reagir…e reagiu. O pé deu como que um “salto”. Assim, tudo ficou mais esclarecido que a operação tinha corrido 100%, pois se o pé não reagisse, significava que poderia ter havido algum problema. E logo deu-me esperança que ia voltar a andar, todavia teria que enfrentar uma longa etapa de reabilitação. Porém o dia custou a passar, uma vez que encontrava-me com vários fios ligados, o mais horrível era estar com a máscara de oxigénio para respirar e um fio do nariz até ao estômago, extremamente incómodo! Contudo, pedi à minha mãe que não queria que muitas pessoas me visitassem, isto porque não me sentia à vontade e também porque não conseguia falar como gostaria. Sendo que mesmo com algum sofrimento, lá passei o dia aos poucos. Eu bem tinha fome e sede…mas como fui sujeito a anestesia geral aliado ao tempo que levou a intervenção cirúrgica, fez com que o organismo estivesse “parado”. Com estas circunstâncias todas, tive que estar mais de 24h só a ser alimentado com soro. A única saída era molhar os dedos e passar nos lábios e não ingerir.
A noite de sábado para domingo, foi a pior de todas as noites que passei no hospital, pois não conseguia dormir e não me podia mexer, por estar com vários fios ligados. Era a máscara de oxigénio, com o atormentado dreno e também por não ser aconselhável movimentar-me muito, por ter sido operado e não podia correr riscos. Quanto à máscara, era pelo incómodo que causava na cara, por vezes retirava-a, mas não conseguia respirar normalmente, uma vez que não tinha, ainda força suficiente, nem os pulmões estavam totalmente recompostos da cirurgia. E se retirava a máscara, logo sentia ligeiras tonturas. Em relação ao dreno, era o pior, não por me molestar fisicamente, mas sim pelo ruído que fazia no frasco colector, pois continha água a borbulhar, ou seja é um sistema que para recuperar os pulmões. Portanto, em determinados momentos quase que dava em louco, com todo aqueles incómodos e barulhos. Com todas estas circunstâncias, era impossível dormir. Entretanto, liguei várias vezes para casa, para falar e distrair alguns minutos. No dia seguinte, no domingo, após uma noite atormentada, algo de bom aconteceu, recebi novidades, as enfermeiras retiraram alguns dos fios, um do peito e o tal do nariz até ao estômago. Este dia já “ultrapassei” com maior normalidade. O Dr. Brasão, médico que me acompanhou no 1ºandar também me visitou para analisar como estava o dreno e estava a correr tudo como previsto. À posteriori, também o Dr. Gil Bebiano foi ao meu encontro, pois ele juntamente com o médico Pedro Lima, foram quem me operaram mais especificamente, na zona do problema. Recebi palavras boas da sua parte, falou que tinha corrido tudo a mais de 100% e que estava tão contente quanto eu pelo sucesso. E que agora, a recuperação estava nas minhas mãos para voltar a andar, com muita força de vontade e luta. Assim posso dizer que não nas minhas mãos, mas sim pelo contrário nas minhas pernas.
Bem por hoje, não me alongarei muito mais, passem por cá, no próximo irei relatar a verdadeira recuperação física, onde iniciei a dar os primeiros passos.
Abraço

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