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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Dias antes da transferência de serviço...do 8º para o 7º andar!

Como vos disse, anteriormente, hoje irei descrever o relatório da biopsia que tinha sido enviada para o Porto no primeiro internamento. Do mesmo modo, irei avançar mais alguns passos desta minha luta.
Passados, aproximadamente 10 dias deste segundo internamento, eis então que chega o diagnóstico do exame (biopsia) que realizei ao nariz. Porém o relatório não apresentava nada de anormal e a equimose (mancha) que se apresentava nos TAC’S, teria tido origem nas hemorragias constantes que suportei; ou então poderia ser da veia que sofreu a rotura. À posteriori, para melhor esclarecimento e não restarem dúvidas sobre a referida nódoa, os Drs. de otorrino resolveram realizar um novo TAC. Fi-lo, consequentemente o resultado foi surpreendente e com muitas interrogações. A mancha que, nas imagens dos TAC’S anteriores (no primeiro internamento), se exibiam…desapareceu assim sem mais nem menos. Contudo, vários médicos, os que me acompanhavam e outros, especializados na área de otorrinolaringologia reuniram-se para analisarem o meu exame e tentarem encontrar uma explicação para esta situação. Após reunião informaram-me que não sabiam explicar tal facto!! Na minha opinião, a única explicação que encontro é esta: Nossa Senhora de Fátima que intercedeu junto a Jesus Cristo. Sim, porque como puderam ler nos antecedentes, todos os dias rezava, desde os dias que estava em casa como também quando estava hospitalizado. Rezava e pedia para que a nódoa desaparecesse do nariz se. E assim aconteceu. Em principio o enigma da zona nasal estava resolvido…o passo seguinte era tratar as dores da coluna.
Daqui para a frente, toda atenção e cuidados, viraram-se para a zona lombar. Se estiveram atentos no post “exames rigorosos”, a conclusão do exame “Estudo da Série esquelética” foi um diagnóstico que mostrava um colapso da vértebra D8. Fiz novo raio-x lombar e continuava tal problema na vértebra. Enfermeiros e médicos alertaram-me que poderia vir a sentir, constantemente, formigueiro na sola e em todo o pé, podia perder alguma sensibilidade também em partes do pé. Um outro efeito, indesejável seria perder força nas pernas e aperceber-me de espasmos e de uma espécie de choques pelas pernas quando estivesse a andar. Pois, estes sintomas ja os tinha sentido no fim-de-semana que estive em casa. Contudo, após os sentir passaram uns 4 dias que não senti. Só que depois voltaram, nesta altura! Abrindo um parênteses na escrita: Espasmos são uma contracção repentina dos músculos. E quando estamos sentados ou deitados e na minha situação as pernas davam vários soquetes e faziam movimentos involuntários bruscos. Os choques senti vários, posso dizer que é como batemos com o cotovelo em alguma parte e de seguida sentimos um tremor e por vezes ficamos sem valor. Na minha opinião, não batia em parte nenhuma com as pernas…mas ao andar ficava sem força nas pernas. Infelizmente acabei por sofrer/melindrar-me com estes actos todos. Em certas momentos, estava a deslocar-me no corredor do hospital e num instante, quando dava por mim quase caía, chegava mesmo ao ponto de quase chegar ao chão. Logo, os enfermeiros aconselharam-me a não estar muito em pé e se pretendesse deslocar-me o melhor seria andar junto as paredes, para quando sentisse os actos referidos, ter onde me aguentar e não cair pelo corredor. Assim, seria uma forma de não me magoar e não piorar a minha situação. Os Drs. de otorrino ao se aperceberem que estava a ficar com dificuldades ao andar, e que meu problema seria outro que nada teria a ver com o nariz e o 8ºandar não sendo a unidade para prestar os melhores cuidados de coluna…recomendaram ser visto por um médico. de neurocirurgia. Este fez questão de me visitar, ir ao meu encontro e averiguar o meu estado. Sem perder tempo, concluiu que ia me transferir de para o seu serviço, ou seja para o 7º andar (serviço de neurocirurgia), com o objectivo de estar mais próximo e realizar uns exames apropriados para melhor estudo. Depois conforme os diagnósticos, iria ver se me operava ou fazia um tratamento adequado para o desgaste que invadia a vértebra.
Bem, por hoje não me alongo muito mais. No próximo falo-vos o porquê de sentir os choques, espasmos e etc. Explicarei também como surge esses sintomas ou efeitos. Do mesmo modo, que vou relatar como fui “transportado” do 8º em direcção ao 7ºandar.
Abraço

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