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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Feição...que "assustava"!

Ao dar seguimento à escrita, estes eram os dias mais duros de ultrapassar, pois cada vez mais sentia que se passava algo no meu organismo. Desde as hemorragias, passando por dores ligeiras na barriga, mais nestes últimos dias, até às dores fortes na coluna. As pessoas ao me verem pareciam que se “assustavam”, devido a minha aparência. Estive alguns dias sem me apresentar no clube (CFUnião) e ao lá chegar muitos interrogavam-me: “O que é que tens?”, “que se passa?”. Isto porque, estava muito magro, um visual pálido/branco, perguntavam se não comia (até que não me alimentava o suficiente, também porque não conseguia, nem queria ver comer). Nesta altura já tinha perdido cerca de 8 kg. Como estive alguns dias “enfiado” na cama com sucessivos problemas, que já vos descrevi, não saía, preferia não ver ninguém. Um dia a minha namorada viu-me e teve receio ao ver o meu aspecto. A família com o meu estado, não se intimidava muito talvez também porque me via todos dias. Eu próprio, diariamente, olhava-me ao espelho e falava comigo mesmo e perguntava-me, porque estou assim? Porque estou tão magro? Via os ossos da cara, quando antes estava mais forte e não via nada. As pessoas que me rodeavam diziam que estava a ver coisas sem serem e que tudo era psicológico. Mas só diziam este tipo de coisas, para ver se me conformava. Contudo, eu sabia que era real. E ninguém me punha na cabeça que estava mal psicologicamente, nem que andava a ver coisinhas sem serem. Neste momento sentia-me muito em baixo, pois o mais difícil é quando chegamos ao ponto… de nos assustarmos com nos próprios.
Avanço, a segunda semana, das duas que vos falei no antepenúltimo post, que irei relatar e onde foram mais complicadas de tudo. Então numa segunda-feira, quando não aguentava com dores, dirigi-me a uma clínica, ao serviço de urgências. Paguei, pois num estabelecimento privado tudo é pago, mas não me importava queria era melhorar. Foram mais diagnósticos e por fim trouxe foi uma receita com comprimidos para ir tomando. Eram vários os comprimidos que cheguei a ter 12 por dia para tomar. O que se torna proibido, porque excede ao valor diário que podemos tomar. Durante a semana, ultrapassei-a com dores e muito sofrimento, também porque os remédios não combatiam as dores. No domingo seguinte, pela manhã senti sangue no nariz, tentei pará-lo com panos de água fria e gelo, ate pondo a cabeça para trás, mas não foi possível. Mas amigos, a opção de pormos a cabeça para trás não é correcto, pois o sangue desce para a garganta e pode ir acumulando e pode dar-se um engasgamento (afogamento) com o derrame. O que quase se passou comigo. Como não parou, saí para as urgências (do estado), mas felizmente estancaram.
Problema maior é quando não o conseguem, como irei vos relatar no próximo post e consequentemente, ter que ser internado. Parece longa a história, mas infelizmente passei por tudo isto. E só quero dar força por quem atravessa por casos idênticos e que nunca baixem os braços.
Abraço

2 comentários:

melissa disse...

ola!!!
Era para te agradecer por publicar a tua historia.
Muito bom ler os teus "casos da vida".
um abraco ;)

Anônimo disse...

olá...já me conheces a muito tempo..disse-te que não iria comentar o teu blog, porque sei muito bem tudo o que passas-te vi tudo de perto etc... por isso é que vou te dizer admiro a tua coragem de reveres tudo o que se passou eu própria estive a teu lado desde o inicio e digo-te que não teria coragem, felizmente está tudo bem, eu a ler os teus posts fico "triste" mas não te preocupes que não vou deixar de ver o teu blog,porque não só estas a ajudar-te a ti mesmo como também aos outros. Por hoje não refiro mais nada comentarei os seguintes...força lindo...beijos...adoro-te

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