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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Novo internamento 8ºandar...

Fui internado no 8ºandar. Não é o local específico para problemas de coluna, mas uma vez que os médicos pensavam que poderia ter haver com as antigas hemorragias, então lá fui. Até que não “estranhei a casa”, pois os enfermeiros já me conheciam, hospedaram-me na mesma enfermaria (quarto) a até na mesma cama desde a última vez em que estive hospitalizado. Contudo, mais tarde fui transferido para outro serviço (7ºandar – neurocirurgia), quando lá chegar, avisar-vos-ei.
Continuando, foram dias de alguma depressão e solidão. Solidão não de estar só, porque tive a “felicidade” de nunca estar só, tirando as noites, este facto nunca aconteceu. É uma solidão no sentido de estar triste, de não estar cá fora, por não poder respirar o ar livre e do mesmo modo sentir-se “preso”. Nunca só ou isolado, porque tive sempre ao meu lado várias pessoas, família mais chegada (pais, irmãos), família não tão próxima (tios, primos e etc), como também a namorada, que por sua vez também ja faz parte da família. Esta todos dias lá estava de manhã até ao cair da noite, logo era uma maneira de não sentir tanto a ansiedade do que poderia ter, como também o próprio internamento. Não esquecendo a minha mãe que passou grande tempo por lá acompanhando-me. Mesmo assim os médicos aconselharam-me acompanhamento psicológico. Este era mais para controlar a minha ansiedade (do que poderia ser a doença) e o estado emocional, pois pensava em muitas coisas e serviu para “abrir” a mente e olhar para as situações de uma outra maneira. Do mesmo modo que estava constantemente a ser submetido a exames/análises e vários processos para averiguar o que se passava no meu organismo.
Porém, o serviço de otorrino, 8ºandar, possui uma balança onde quase todos os dias passava por lá…era aí, nestes momentos que mais ia abaixo, pois cada vez tinha menos peso! Deixava a balança e ficava muito triste e logo chorava (só as vezes, hehe!). Era normalíssimo, isto porque ter perdido 15 kg em três meses, tornava-se muito preocupante. Ainda mais sem ter feito nada para tal, logo sentia que algo não estava bem no meu corpo. Problema é descobrir por vezes o quê!? Cheguei ao ponto de quando estava em casa pedir para ser internado, era uma dor muito intensa e sempre constante. Pedir para ser internado é demais…! Enquanto estava internado, ao menos não sentia dores, ou seja, em certos espaços de tempo, introduziam-me medicação intra-venosa e oral. Também não poderia sentir, era o que faltava, estava acompanhado por um Dr. especialista na dor, isto é, como já vos descrevi, um Dr. que faz a melhor medicação ou tratamento com o objectivo de adormecer a dor. Graças a Deus não sentia dor, só quando demoravam mais algo a “correr” o medicamento sentia já algumas picadas, todavia chamava as enfermeiras, estas correspondiam e logo ficava bem.
O que se tornava mais complicado era estar no quarto e ao mesmo tempo ver doentes a ter alta e saírem do meio daquele sufoco enquanto eu…permanecia. Apesar disso, ganhei um amigo que também esteve alguns dias internado. No meio vários acontecimentos negativos, sempre houve um lado bom, ter um amigo, principalmente nas noites, que é onde mais custa, assim sempre tinha alguém com quem falar.
Passados 10 dias, chega o relatório da biopsia que tinham enviado para o Porto, para diagnósticos mais detalhados e profundos. A conclusão…esperem pelo próximo post, hehe. Será nesse sentido que irei descrever o próximo tópico.
Abraço

Um comentário:

Anônimo disse...

o rapaz força, vai correr tudo bem,eu nao tenho nadaqueprovoque dores,tenho é suorres frios durantelongos periodos da noite, até o vento do lençol é insuportavel, fico completamente molhada como se tivesse dado um bom mergulho, a palidez instala-se, e quando acordo mesmo, é com algumas feridas na cara,muito cansada, etotalmente zombie. força, nao desistastá bem? catarina rebelo

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