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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Dia da operação…

Após, um período de interrupção estou de volta à minha escrita.
Chegando ao verdadeiro dia, pela manhã, acordei cedinho por volta das 7h, para que as enfermeiras me dessem banho. Como já referi os duches nos últimos dias eram na cama, pois estava proibido de me levantar, do mesmo modo que este não foi excepção, o banho foi na cama! À posteriori, tinha que descer do 7º para o 1ºandar, zona do bloco operatório às 8h, até porque seria o primeiro do dia a ser operado. Entretanto não estava na hora, aproveitei para falar com a família e namorada momentos antes. Permaneci tranquilo, pois também não tinha a noção das consequências graves que poderia resultar da intervenção, caso algo corresse mal. Porém, estava algo ansioso. Já tinha estado no bloco, quando realizei biopsias, mas desta vez era diferente. Eram 8h, os enfermeiros informaram-me que estava na hora de descer, desejaram-me boa sorte e lá fui. Ao chegar ao local, esperei que os Drs. Pedro Lima e Gil Bebiano chegassem. Aguardei no quartinho ao lado, do quarto principal da mesa de operações. Enquanto aguardava também que o ponteiro do relógio batesse nas 9h, pois seria a hora do começo, só deparava-me com enfermeiros do bloco a transportarem material para a realização da cirurgia. Aí principiou o nervosismo. Eis então que chegam os médicos, apenas o Dr. Pedro Lima, deslocou-se junto a mim, para me dar umas palavras de conforto e dizer que confiasse no seu trabalho e que tivesse muita Fé. A Fé, durante todo o tempo, tive-a… e confiança também. Sempre acreditei nas suas competências e que seriam capazes. Passados alguns minutos, transferiram-me para o local da verdade, o quarto onde está a mesa cirúrgica. Colocaram-me na mesa e apenas me lembro de ver umas luzes, depois injectaram-me a anestesia geral, senti um frio pelo braço e nem dois segundos…estava “noutro mundo”.
Assim foi, avançaram para a operação. Durante a cirurgia quem estava por fora (família) sofreu imenso, mais que eu neste momento, hehe. Sofreram com o medo do que poderia acontecer, pois sabiam das consequências, caso algo corresse menos bem. Agora sei que, principalmente, a minha namorada ainda não sabia a verdadeira doença. Mas no dia da operação soube, uma vez que estava perto do bloco para estar a par de como estava a decorrer a operação. Também minha mãe lá estava, mas ela já sabia! A minha namorada ficou só algum tempo, quando saiu o Dr. Gil Bebiano e o Dr. Rogério, este era o médico do nariz que me tratou quando estive internado no 8ºandar, mas que sempre se interessou em me acompanhar, até na operação. Foi este o (Dr. Rogério) que lhe transmitiu a má noticia da doença que me estava a invadir. Tornou-se difícil para quem me rodeava enfrentar e aceitar que tal coisa estava a acontecer-me.
Por agora será tudo. Continuem visitando.
Abraço

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