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sábado, 7 de junho de 2008

Ressonância magnética…dias antes da operação! Parte 1

Dando novas notícias, já nesta longa escrita, irei escrever mais alguns capítulos. Desta feita, a ressonância magnética, do mesmo modo que falarei dos dias que antecederam a operação.
Isto já é uma história, um pouco comprida, mas toda verídica. Todavia, faço-o com toda vontade para assim poder mostrar que é sempre possível vencer, mesmo com todos os obstáculos que surjam. Este post demonstra mais a parte do sofrimento.
Deixando-me de “blá blá” e avançando, estava a chegar o dia do referido exame, que seria no dia 10 de Outubro (terça-feira). Estava no dia 5 (quinta-feira), de manhã e tinha que me levantar para que as auxiliares pudessem fazer a minha cama. Contudo, ao me levantar, fui perdendo força e caí no chão. Graças a Deus, não caí de uma vez, fui caindo aos poucos. O pior é que estava só. As auxiliares ainda não tinham chegado. Tive que encontrar uma solução! Então, resolvi ir me arrastando pelo chão até chegar à parede e também a uma cadeira que estava encostada, para que assim me levantasse. E consegui, se não tivesse força para alcançar a cadeira…o único remédio era esperar que alguém chegasse. Neste mesmo dia à tarde, recebi a visita do Dr. Pedro Lima, este sem perder tempo, informou-me que estava proibido de me levantar até ao dia da operação. O máximo que me permitiam fazer era sentar-me na beira da cama. Como é lógico é massacrante, diversos dias e só poder fazer o referido. Estava no dia 5 a operação seria dia 17, faltavam 12 dias, seriam estes os dias sem sair de uma cama. No dia 6 (sexta-feira) de manhã, o mesmo médico visitou-me novamente, para me observar. Ele ao ir ao meu encontro, eu chorei logo, e comecei por dizer que passei mal a noite, uma vez que quis virar-me de lado e agora cada vez mais, tornava-se mais complicado. Agora nem com ajuda das minhas mãos e deixei de sentir totalmente o corpo da cintura para baixo. O Dr. sendo um ser humano e tendo noção do que estava a “desaguar” em mim, também deitou algumas lágrimas, porque percebeu que o meu estado não era o melhor. Mais tarde, falou comigo, mandou parar de chorar, para ter força de vontade que ele ia tratar-me pelo melhor, ia fazer tudo que estivesse seu alcance para me ver andar como antes. Então, as suas palavras deram-me ânimo e confiança para enfrentar o que faltava. O impedimento de poder estar de pé, foi devido eu já não ter força nas pernas, como também para não forçar o problema da coluna. Portanto, fosse o que fosse que estivesse na coluna a perturbar, não crescesse e não afectasse mais partes do corpo/organismo. A única vez em que podia me levantar, seria para obrar (necessidades fisiológicas = cocó…hehe) e mesmo assim era ao lado da cama, numas cadeiras especiais (cadeira - sanita). O sufoco era para me porem na referida cadeira, isto porque eu não me aguentava nada, tinham que ser 2/3 enfermeiros. Senão, era um enfermeiro e com ajuda de minha mãe ou a namorada lá conseguiam. O que mais me abatia era não poder andar e logo não alcançava nada sem ajuda de alguém. Doloroso, era estar algaliado dia após dia. Era mesmo complicado estar a viver desta maneira, dependente sempre de terceiros, para comer, necessidades, vestir e etc. Sendo eu ainda um jovem, tive que aprender a contornar vários obstáculos impertinentes.
Para não tornar este post cansativo e longo, optei por fazê-lo em duas partes. Portanto, a continuação está na parte 2.
Abraço

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